Monday, April 12, 2010

Dia 73 (11/02) - Mais uma despedida chaaaaata


Fico feliz pelos dois dias que passamos em Cancún, mas ah! Como eu queria que fossem duas semanas! Não só pelo mar azul, a areia branca, os deliciosos burritos envolvidos por margaritas. É que Cancún foi simbólica por representar a primeira pausa desde o início dessa aventura maluca. Pela primeira vez, a gente saiu do roteiro, pegou um avião e não levou a câmera a tira-colo. Isso me fez um bem que nem sei. Hoje, mais uma vez, passamos o dia na praia e ficou ainda mais claro como somos parecidos com os mexicanos. Semana passada, em Orlando, um entrevistado que viajou toda a América Latina de carro me disse que, o que percebeu, era que os povos se uniam pela tolerância a regimes socialistas. Não acho que seja isso. Acho que a gente se une na paixão pelo outro. Como nós, os mexicanos querem saber sua história, se interessam pelas suas diferenças, pelos seus problemas. Na chegada ao hotel, um me perguntou como estava o Rio, depois de tanta chuva. Outro abriu um sorriso quando nos ouviu falando português e correu para dizer que conhecia Rio e São Paulo. À noite, no jantar, o garçon batucou na mesa para dizer como amava o nosso país. Claro que com tudo isso percebo, cada vez mais, que o Brasil é o país do presente. E que os mexicanos de coração bom são bem-vindos na nossa festa.


1 comment:

Unknown said...

Que bom ouvir isso.Tenho uma de Torreon e me encantou como ela foi aberta a começarmos uma amizade.Seu texto corrobora minha boa impressão sobre a sensibilidade mexicana.