O Jean Valjean dos tempos modernos se chama Roman Polanski. Um vacilão que faz tudo para entrar na linha, mas não consegue escapar da perseguição de um policial. Acabo de ver "Roman Polanski wanted and desired", que está no watch instantly da Netflix. O documentário, super interessante, menciona a infância trágica do menino que se viu sozinho, fugindo do nazismo, depois que toda a família morreu (a mãe, ainda na Polônia, o pai, num campo de concentração), do adulto que perdeu a esposa grávida, assassinada pelo maior serial killer dos EUA, Charles Manson, e o velho babão que virou fugitivo depois de transar com uma menina de 13 anos.
andanças de uma jornalista, antropóloga, costureira, cozinheira, que faz de quase tudo um pouco e tem tempo de sobra pra ser feliz
Monday, September 28, 2009
Le Misérable
O Jean Valjean dos tempos modernos se chama Roman Polanski. Um vacilão que faz tudo para entrar na linha, mas não consegue escapar da perseguição de um policial. Acabo de ver "Roman Polanski wanted and desired", que está no watch instantly da Netflix. O documentário, super interessante, menciona a infância trágica do menino que se viu sozinho, fugindo do nazismo, depois que toda a família morreu (a mãe, ainda na Polônia, o pai, num campo de concentração), do adulto que perdeu a esposa grávida, assassinada pelo maior serial killer dos EUA, Charles Manson, e o velho babão que virou fugitivo depois de transar com uma menina de 13 anos.
Eu quero uma flauta mágica
Sunday, September 27, 2009
Powerpuff girls
Acabei de descobrir que o meu blog tem leitores! Não é incrível? Além do Chico, da Évelin e do Maurício (que me mandou o presente mais fofo dos últimos tempos, um moleskine para eu anotar tudinho de NY), o Rafa também lê.
Thursday, September 24, 2009
Love is a temple
Fico muito tempo sem escrever e daí acontece isso! Os posts ficam enormes! Por isso vou escrever logo, brevemente e de uma vez só, sobre o show de ontem. Sim, meus amigos, eu vi U2 no Giants Satadius. Sim, foi histórico.
Um moço chamado Koreeda
Estava passando da hora de eu escrever um post só sobre ele, o meu cineasta do momento. Faz tempo que nenhum artista me desperta tamanha vontade de mais. Ao som de Damien Rice cantando "The Professor", a música do momento, queria deixar anotadas as descobertas que o moço do sol nascente tem despertado em mim.
Saturday, September 19, 2009
O velho é o novo
Bastam três dias sem escrever para ter um monte de reflexões engasgadas.
Foram alguns os filmes desses últimos dias. Voltei, de vez, ao ritmo de um filme por dia. Ando firme nesse índice, mesmo sem querer.
Quarta-feira fui ao cinema ver September issue, o documentário sobre a Anna Wintour. Tão sem graça que faz até eu, que adoro costurar e ver novos modelos de vestidos e saia, achar o mundo da moda um saco. O filme gira em torno da euforia e dedicação da equipe da Vogue para fechar a edição de setembro, a maior da revista. É um documentário em que todos os entrevistados são completamente poser e quanse nada tem a dizer. Alguém pode ter uma idéia pior? Depois de "O diabo veste Prada", deve ter sido a saída para salvar a pele da editora que já deixou tantos bichinhos sem pele.
Bem, quinta-feira, no trem para Boston, tive de recorrer ao meu salvador, líquido e certo, François. Revi "Jules et Jim" e devo confessar que agora o filme me pareceu ainda melhor. É intrigante. Daqueles que te deixam em ebulição dias depois. Um filme de amor, em todos os seus sentidos. O amor sexual, maternal, de amigos, de amantes. A fotografia linda, os diálogos engraçados, ácidos, lindos, os personagens, capazes de despertar sentimentos numa almofada, completam a obra-prima.
Ainda consumida pelo espírito aventureiro misteriso, dramático e cômico de Truffaut (como é que ele consegue tudo isso ao mesmo tempo?), sexta-feira resolvi dar marcha-ré. Assisti a "Pinneaple Express". Céus! Que bobagem! Parecia que a qualquer hora o Truffaut apareceriz dizendo "um amor assim delicado, você pega e despreza". Estraguei todo o embrulho com uma comédia sem a menor graça que, acreditem, eu parei de ver três vezes até conseguir chegar ao patético fim. E olha que eu até tenho gostado de comédias. Adorei "Funny People", adorei "Knocked Up" e adoro o Seth Rogers. Acho o gordinho um charme, fazer o quê? Bem, acho que agora, no trem voltando pra casa, vou ter que apelar. "O Tiro no pianista" me aguarda. Que Charles Aznavour seja capaz de apagar da minha memória o último Rogers.
A bênção, Cacá!
Fui a Boston, meio na correria, na quinta-feira à noite. Adoro Boston, mas estava muito cansada, esperando passar o fim de semana em Nova York, curtindo os bichos e tentando acomodar o apartamento à ausência da Cacá.
Pois é, depois de dois ou três meses lá em casa, minha querida Cacá, para a alegria do Antônio, está pertinho de voltar ao Brasil. Nos despedimos com o melhor cookie do mundo, na 74th com a Amsterdam. E guardamos nossas pulseiras da amizade como símbolo dessa descoberta tão especial: somos amigas.
Não é todo dia que a gente encontra pessoas bonitas como a Cacá pela frente. Ela é a namorada do Antônio, um dos meus melhores amigos da vida toda, há oito anos. Sempre gostei dela, mas ela morava em São Paulo (aquela cidade feia... rsrsrsrs) e a gente acabava se encontrando meio na correria, e sempre com o Tonico por perto. Tonico é louco pela Cacá e á fácil entender por que quando você conhece ela de verdade. Ela não é só linda por fora, com porte de modelo e sorriso fácil, mas valioso. Cacá é uma amigona, que sei que levo pra vida toda. Destemida, guerreira, inteligente, moderna, doce, uma fortaleza. Sempre achei que eu conseguisse segurar os problemas de todos os meus amigos e ainda os meus com uma habilidade malabarística. Agora vejo que faço o básico. Incrível mesmo é a Cacá, que passeia pelas dificuldades como uma garça divertida.
Cacá merece ter um cachorro, um casamento na praia e flores bem coloridas pelo caminho. Ah! E, é claro, cookies de chocolate todos os dias!
Tuesday, September 15, 2009
Cap?
O amor é uma piscina de cimento. Ou uma sequência de bobagens.
Sunday, September 13, 2009
Too good to be true
Quando vim para Nova York decidi que seria um ano para realizar sonhos. Sabia que não juntaria dinheiro, me assustaria com os preços das coisas, mas queria ficar de café com leite, aproveitando tudo o que a melhor cidade do mundo tem a oferecer.
Tuesday, September 8, 2009
Ensaio sobre o tempo
Wednesday, September 2, 2009
Still walking
Acho que é mesmo uma coisa milenar. Do mesmo jeito que cozinham (com atenção aos menores detalhes, como disposição das semente de gergelim no arroz) , conversam (baixinho e delicadamente) ou caminham (com uma elegância que beira a doçura) , os japoneses fazem cinema.