Friday, May 21, 2010

Dia 110 (18/05) - Se ele forem a alma do Mississippi...


...este é o estado mais rico dos Estados Unidos. Hoje conhecemos uma família americana atípica. Pelo menos não tem nada a ver com o esteriótipo do americano que não se ineteressa por outros países ou pessoas. Lindy é uma carioca de sotaque carregado que se casou com um americano e deixou tudo para trás para viver um grande amor. E para isso, nem precisou ter braço de remador, porque o Ryan já o tinha. Ele é um daqueles caras iluminados, que jamais passarão a sua frente sem mudar, pelo menos um pouquinho, a sua vida. Ryan tem sorriso aberto e um dom raríssimo: consegue olhar para tudo com amor. Assim, vai transformando o mundo. É um herói anônimo, um cara que nem precisaria ter um mundo melhor como ideal. Bastaria espalhar sua gargalhada por aí e o mundo mudaria por si só. Ryan construiu um simulador de vôo com carretéis. Ryan aprendeu português com um livrinho velho. Ryan disse que eu estava salvando uma vida apenas porque dei uns minutos de atenção a um menino da pobre Forchard Street. Ryan tem pais que viveram na pele o auge do racismo, na década de 60, mas diz que as pessoas têm de "morar juntas", se conhecer, para saber que toda raça tem contrubuições e, por isso, não devem se pensar isoladamente. Conhecer o Ryan e a maravilhosa família dele foi uma alegria. Do mesmo jeito que cidades podem se assemelhar a pessoas, algumas pessoas podem fazer uma cidade. Por causa deles, Jackson se tornou uma cidade inesquecivel.

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