Saturday, May 22, 2010

Dia 113 (21/05) - The king is alive


Depois de uma manhã cheia de coisas a resolver, do supermercado, à tosa do Pinduca, passando pelo Fedex e o banco, finalmente fomos conhecer Graceland, a casa de Elvis Presley. Tivemos a companhia de Jane e Eddie. Ela, médica, brasileira. Ele, músico, do Tennessee. Conhecer a cidade pelos olhos de moradores é mesmo outra coisa. Eddie sabia tudo sobre Elvis e tudo sobre Graceland. Mas o mais bonito ele não descobriu em livros. Veio do coração dele a certeza de que, tantos anos depois (Elvis faria 75 anos em 2010, mas morreu com apenas 42) 600 mil pessoas vão visitar o lugar todos os anos porque Elvis é o resumo do sonho americano. Para o bem e para o mal. Ele explica: é simbólico, um orgulho viver num país onde alguém pobre como ele possa construir um império com base apena no próprio talento e em trabalho. Por outro lado, o tal sonho é nocivo na medida em que oferece ao seu dono um mundo de fantasia, onde não se sabe quem é quem, nem aonde se pode chegar.Foi especial ver aquelas salas dos anos 60, somadas ao jeito Elvis de ser, e entender que aquilo tudo é parte da formação desse povo. Elvis continua levando turistas para a cidade que tanto amou, enche os cofres americanos mesmo depois da morte. Fez da sua casa a segunda mais visitada dos Estados Unidos (perde apenas para a Casa Branca), apesar de ter buscado a vida inteira um minuto de sossego, Apenas o segundo andar é fechado ao público. Era o refúgio de Elvis, o único lugar em que ele se sentia Presley.

Para deixar registrado, fomos jantar no Rendez-Vous, lugar indicado em todos os guias, pelas famosas costelas. É muito bacana. Comi feijão com arroz, no capricho e Chico se deliciou com as ribs. Vale a pena!

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