
O que poderia ser apenas impressão, se confirmou hoje: Austin é uma cidade maravilhosa. Por vezes mal sabia se estava em Nova York ou São Francisco. Só mesmo o clima agradável para nos lembrar de que estávamos mesmo no coração do Texas. Outra diferença: aqui, ninguém pergunta de onde a gente é quando nos ouve conversando. Falam direto: "poxa, vocês são brasileiros, que legal!" Se orgulham de saber que falamos português, e mais, português do Brasil. A cidade não tem nada do lado bronco e pretencioso do estado. Não é à toa que dizem "keep Houston rich, keep Dallas pretencious e keep Austin weird". A esquisitice daqui faz a gente ter vontade de ficar. Hoje fomos lavar roupa, cortar o cabelo e logo depois seguimos para um almoço num italiano charmosérrimo na South Congress, uma espécie de Village daqui. Cheio de gente bonita e estilosa, onde a vaidade do bem faz tudo ficar mais interessante, o SoCo, como eles chamam, é cheio de bares e casas de show. Aqui a gente entende a fama de "capital mundial da música ao vivo" que a cidade carrega. Aproveitamos e vimos um show no tradicional Continental Club.

Era uma banda de country/ blues e as pessoas dançavam, como a gente vê nos filmes. Até chorei emocinada, vendo que o que há de mais bonito em ser texano continua vivo por aqui. Fechamos o passeio dando um pulo no Congresso, que exibe o maior capitólio do país (maior até que o de Washington). E é lindo. E faz sentido. E não parece apenas uma megalomania burra. Austin é texana no que isso tem de melhor. E é weird no que deve ser.
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