Nossa, que saudade de casa! Quanto mais perto fica minha ida ao Brasil, mais parece insuportável.
Quando somos crianças, não percebemos a dimensão das vontades desse senhor tão bonito quanto a cara do filho. Volta e meia ele apronta. Faz umas coisas surgirem nos momentos mais estranhos, outras desaparecerem quando não deveriam. Faz rugas se mostrarem sem que a gente possa culpar o sol ou um passeio de moto. É ele. Simples e duro como qualquer outro Deus.
Nos meus retiros espirituais, encontro certas coisas tão banais quanto essa reflexão sobre o tempo. Drummond dizia "o tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente".
Tudo isso me faz pensar naquelas coisas que sempre ouvimos em tempos de fossa: "tinha de ser assim", "não aconteceu à toa ou "o tempo resolve".
Tempo, tempo, tempo, tempo, espero entrar num acordo contigo.
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