Tuesday, February 9, 2010

Dia 11 - About a sunset and french fries


Já era hora de sair de Los Angeles. Acordamos cedinho, por volta de 7 da manhã, e fomos arrumar o RV, que iria para a pintura. Tudo demora muito mais do que se imagina nesta nova vida. Desengatar os hook ups, engatar o carro no motorhome. Uma batalha. Sobrevivemos e Chico dirigiu o bitelão pela primeira vez. Também sobrevivemos. Deixamos o RV na loja, em Burbank, e seguimos para Carson, onde encontraríamos um brasileiro que enveloparia o carro pequeno. Nele, seguiríamos para San Diego. Tudo isso antes do almoço.

O problema é que chegando lá me dei conta de que havíamos esquecido o passaporte no RV. Como iríamos para o México na quarta-feira? Como entraríamos numa base do exército americano no dia seguinte? Voltamos tudo, cuspindo marimbondos, e só depois das 3h conseguimos pegar a estrada, com o carrinho já pintado de verde e amarelo e com o logo da tv e do programa. Mas não demorou para descobrirmos que havia um motivo para isso.

No meio da estrada, quase chegando a San Diego, vi um dos mais lindo espetáculos da minha vida. Uma revoada de gaivotas. Paramos no acostamento e descobrimos que as belezuras já estavam tão acostumadas com humanos admirando seus vôos rasantes, que comiam na nossa mão! Já passava das 5h e quando olhamos para o horizonte, o sol começava a se por. Sem brincadeira, eu parecia uma louca, fazendo como os hippies no Arpoador. Bati palmas, assobiei, e os americanos, não sei por que, não entenderam muito bem.

Voltamos pra San Diego e descobrimos uma cidadezinha bem charmosa. Fomos a um café francês no East Village (tão particular quanto o East Village novaiorquino) chamado Café Chloé e comemos a melhor batata frita das nossas vidas. Voltamos pro hotel, onde Pinduca e Dindi nos esperavam impacientes. Hora de dormir bem porque o dia seguinte promete.

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